Castelo de Valongo, também referido como Castelo Real de Montoito em Nossa Senhora de Machede, Évora no Alentejo
O Castelo de Valongo, também referido como Castelo Real de Montoito, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Nossa Senhora de Machede, no concelho e distrito de Évora, em Portugal.
Ergue-se numa posição dominante sobre uma elevação na Herdade da Grã, próximo de um ribeiro na chamada Herdade da Grã, pertencente à freguesia de Nossa Senhora de Machede. Esta pequena localidade pode ser encontrada a cerca de 35 quilómetros da cidade de Évora, no caminho entre Montoito e Valongo.
A construção e a História do Castelo de Valongo são bastante incertas. Na verdade, muitos sugerem que não se possa determinar com exatidão a sua data de edificação. Ainda assim, sabe-se que a sua fundação se deve à conquista de Évora pelos mouros e alguns especialistas acreditam que a sua construção data de 1283.
De acordo com a documentação disponível, é possível afirmar que, no ano de 1285, os descendentes de D. João Peres de Aboim o venderam à filha ilegítima de D. Afonso III, D. Leonor Afonso.
O Castelo de Valongo mantém-se, atualmente, como um dos mais raros exemplares da arquitetura militar da época medieval, embora se encontra, no momento, em ruínas. O edifício tinha, além das funções militares, também a de paço senhorial. Sofreu algumas remodelações, ao longo do tempo. Em Junho de 1910, foi classificado como Monumento Nacional.
O castelo apresenta planta quadrada, reforçada nos vértices por quatro torres também quadrangulares. O topo das muralhas é percorrido por adarve defendido por ameias, estas também de secção quadrangular.
A Torre de Menagem é dividida internamente em três pavimentos, assentes sobre abóbadas em cruzaria de ogiva, em tijolos. Pelo lado Oeste, ergue-se uma outra torre, de menores dimensões adossada à muralha, onde se rasga uma entrada lateral. As seteiras, de tipologia típicamente medieval, atestam uma fase reconstrutiva do monumento que remete para os séculos XIV e XV.
Classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910, encontra-se atualmente em ruínas.
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