Descubra a A Igreja da Válega, uma verdadeira obra-prima da arte da pintura do azulejo
Descubra a Igreja da Válega, uma verdadeira obra-prima da arte da pintura do azulejo e, sem sombra de dúvida, uma das mais impressionantes igrejas em Portugal! Ao pôr-do-sol, a fachada da igreja, virada para poente, é particularmente bela, banhada pelos raios de sol.
Um verdadeiro templo dourado que brilha com os seus fantásticos azulejos de múltiplas cores. O padroado da igreja de Válega pertenceu até 1150 a particulares. Desde essa data e até 1288 pertenceu ao Mosteiro de São Pedro de Ferreira após o que, e até 1583, passou a pertencer ao bispo e ao cabido da Sé do Porto. Posteriormente ficou em exclusivo ao cabido que o manteve até 1833.
O templo terá sido fundada primitivamente no lugar do Seixo Branco, onde não restam vestígios, passando em época não posterior ao século XV para o lugar da Espinha, no local hoje designado por Adro Velho. Em meados do século XVIII a sua implantação veio a localizar-se onde se encontra atualmente, tendo as obras se iniciada em 1746, e vindo a consumir mais de um século.
No século XX, entre 1923 e 1958, realizaram-se trabalhos de conservação por iniciativa J. O. Lopes e sua esposa, M. J. O. Lopes, em que se destacou a construção do atual teto de caixotões de madeira exótica. Data desse período ainda, em 1942, a colocação do painel de azulejos figurando a Senhora do Amparo, no topo externo da capela-mor, assinados pelo atelier de Jorge Colaço e executados pela Fábrica Lusitânia, em Lisboa.
Entre 1959 e 1960 teve lugar a campanha patrocinada por António Maria Augusto da Silva, comendador da Ordem de Benemerência, que compreendeu o revestimento por placas de mármore das paredes interiores da capela-mor, do sub-coro e dos lambris gerais, o revestimento na fachada principal nas paredes interiores da nave e na parte superior do arco triunfal, com azulejos polícromos figurados da Fábrica Aleluia, de Aveiro, e os vitrais das janelas assinados por S. Cuadrado, de Madrid. Finalmente, em 1975 teve lugar o revestimento dos alçados laterais e posterior com azulejos da Fábrica Aleluia, desenhados pelo arquiteto Januário Godinho.