Descubra o Palácio Nacional e Convento de Mafra. O mais sumptuoso convento e monumento barroco português
Mandado edificar por D. João V em 1711, é o mais sumptuoso convento e monumento barroco português. É o paradigma do reinado mais rico da história de Portugal, graças ao ouro vindo do Brasil. O monumento insere-se no denominado barroco joanino, e é inspirado no modelo espanhol e filipino de S. Lourenço do Escorial, numa articulação harmoniosa de três componentes distintas: palácio real, convento e igreja.
Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas para uma das Sete Maravilhas de Portugal, em 2007.
O Palácio ou Paço Real ocupa todo o andar nobre do edifício de Mafra e os dois torreões, sendo o do Norte destinado a Palácio do Rei e o do Sul à Rainha, ligados por uma longa galeria de 232 m – o maior corredor palaciano na Europa – usada para o “passeio” da corte, tão ao gosto do séc. XVIII. Aqui se esperavam as audiências reais, se exibiam as joias e os vestidos ou se teciam as intrigas políticas e amorosas.
O Convento concebido inicialmente como um pequeno convento para 13 frades, o projecto para o Real Convento de Mafra foi sofrendo sucessivos alargamentos, acabando num imenso edifício de cerca de 40.000 m2, com todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana de 300 frades da Ordem de S. Francisco. Foi preocupação de D. João V garantir o sustento do Convento, pagando as despesas do seu “bolsinho”. Assim, eram dadas propinas a cada frade duas vezes por ano, no Natal e no São João. Constavam de tabaco, papel, pano de linho e ainda burel para os hábitos, tendo cada irmão direito a dois, um para usar e outro para lavar. Tinham ainda de remendar cada um a sua própria roupa.
Basílica ocupa a parte central do edifício, ladeada pelas torres sineiras. Foi feita segundo o desenho de João Frederico Ludovici ourives de origem alemã que, após a sua longa permanência em Itália, a concebeu ao estilo barroco italiano.
O Palácio Nacional de Mafra possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, com um valioso acervo de c. de 36.000 volumes, verdadeiro repositório do Saber. De destacar algumas obras raras como a colecção de incunábulos (obras impressas até 1500) ou a famosa “Crónica de Nuremberga” (1493), bem como diversas Bíblias ou a primeira Enciclopédia (conhecida como de Diderot et D’Alembert), os Livros de Horas iluminados do Séc. XV e ainda um importante núcleo de partituras musicais de autores portugueses e estrangeiros, como Marcos Portugal, J. de Sousa, João José Baldi, entre outros, especialmente escritas para o conjunto dos seis órgãos históricos da Basílica.
Atrás no Palácio estende-se a Tapada de Mafra criada em 1747 com o objectivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Monumento, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenhas e outros produtos ao Convento.
Horários do Palácio:
Verão: Das 10.00 às 18.00 h. (última entrada 17.15 h) | Núcleo de Arte Sacra e Enfermaria encerra das 12.45 às 14.00h Inverno : Das 09.30 às 17.30 h. (última entrada 16.45 h) | Núcleo de Arte Sacra e Enfermaria encerra das 12.45 às 14.00h Encerramento: Terças-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro Horário da Basílica: Diariamente das 10.00 às 13.00h e das 14.00 ás 17.30 hContactos:
Morada: Palácio Nacional de Mafra, Terreiro D. João V, 2640 Mafra
Tel: (+351) 261 817 550 | Fax: (+351) 261 811 947 \ E-mail:Site: Palácio Nacional de Mafra | Reserve alojamento em Mafra via booking.com