Parta à descoberta da Natureza na Tapada de Mafra
Na Tapada de Mafra encontram-se instalações de turismo rural, além de espaços para a realização de diversos tipos de eventos. Existem trilhos para percurso pedestre ou BTT e visitas guiadas para observação da fauna e flora.
A caça é permitida em alturas específicas do ano e bastante condicionada, de modo a manter o equilíbrio cinergético da área.
São também organizadas actividades pedagógicas de educação ambiental, com um público-alvo preferencialmente juvenil.
Existem dois museus na Tapada: o Museu da Caça e o Museu dos Carros de Tracção Animal do século XIX.
A Tapada Nacional de Mafra é gerida por uma Cooperativa, de gestão independente, tendo por isso de criar as suas receitas para fazer face às despesas inerentes à manutenção e preservação de 819 hectares de Floresta. Assim quem pretenda visitar a Tapada pode fazê-lo escolhendo para isso uma modalidade de visita. Cada modalidade de visita tem o seu preçário e horário definido.
Pode-se efectuar um percurso num comboio turístico, entre outras actividades que estão ao dispor. Existem também diversas actividades direccionadas para os grupos escolares.
História
D. João V, o “Rei Magnânimo” (1706-1750), mandou construir um Palácio-Convento na Vila de Mafra em cumprimento da promessa que fez, caso a Rainha lhe desse descendência.
Este grandioso monumento, construído numa época de grande prosperidade real em resultado da exploração de ouro e diamantes do Brasil, constitui uma obra-prima do Barroco Português.
A Real Tapada de Mafra foi criada em 1747 com o objectivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Monumento, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenhas e outros produtos ao Convento.
Com uma área de 1187 hectares, a Real Tapada de Mafra é rodeada por um muro de alvenaria de pedra e cal, com uma extensão de 16 Km. A Tapada foi dividida em três partes separadas por dois muros construídos em 1828, estando actualmente a primeira, com 360 hectares, sob administração militar.
Desde o século XVIII até à implantação da República, a Real Tapada de Mafra foi local privilegiado de lazer e de caça dos monarcas portugueses, sendo contudo nos reinados de D. Luís (1861-1899) e de D. Carlos (1899-1908) que a Tapada conheceu o seu período áureo como parque de caça.
Segundo Alexandre Herculano, escritor e grande entusiasta do desenvolvimento agrícola do país, a Tapada, em 1843 e na sequência da vitória do regime liberal, foi instituída em Granja Real, quinta-modelo para o desenvolvimento da agricultura, silvicultura e criação coudélica da região. O projecto contudo não vingou e a Tapada retomou as suas antigas funções.
Com a implantação da República passou a designar-se Tapada Nacional de Mafra, sendo utilizada fundamentalmente para o exercício da caça e para actos protocolares.
A partir de 1941 foi submetida ao regime florestal total, sob tutela da Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, passando a ser gerida numa perspectiva mais ambiental.
Em 1993 a Tapada foi concessionada à Empresa Nacional de Desenvolvimento Agrícola e Cinegético (ENDAC), uma sociedade de capital exclusivamente público na dependência do Ministério da Agricultura.
A partir de 1998 é criada uma Cooperativa de Interesse Público para aproveitamento dos recursos da Tapada, com o Estado a deter posição maioritária no seu capital social, numa parceria com a Câmara Municipal de Mafra e entidades privadas.
Contactos
Tapada Nacional de Mafra, Portão do Codeçal, 2640-602 Mafra
Telefone: +351 261 817 050 (dias úteis) | +351 261 814 240 (Fins-de-semana e feriados)
Fax: +351 261 814 984 |
Horário: 9.30 às 17.30 horas | GPS: 38º57'53 N 009º18'09 W
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